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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A Culpa é das Estrelas - filme

Apesar de ser mais um filme com uma história igual a tantas outras ou, pelo menos, parecida, adorei-o!

Eu tentei, tentei controlar as lágrimas, mas não consegui.

Não achei que houvesse assim muitas diferenças com o livro, o que é óptimo! Tinha medo que o fizessem, coisa que acontece frequentemente.

O actor que no livro é referido, no filme, não é barrigudo. 
E o fim não é tão chocante como no livro.
No livro é descrito todo o sofrimento que ele passa. O aspecto horrível que o cancro faz com que as pessoas fiquem. Mas, no livro, eles não fazem isso. Mostram só as partes mais significativas do seu sofrimento. Não o colocam no estado de impotência que no livro aparece.

Como tinha lido na net que tinham roubado o banco em Amesterdão onde eles tinham dado o beijo, fiquei com receio que tivessem mudado o local do primeiro beijo deles, mas, graças a Deus, não fizeram tal estupidez, e ainda bem. Teriam estragado tudo!

E fiquei fascinada com a forma como agora se consegue fazer com que uma perna falsa pareça tão real, e como conseguem mostrar uma perna amputada com uma aparência tão real.

A única coisa que tenho a criticar é que acho que o Gus devia de mancar mais, mas estão perdoados! 

Outra coisa que falta nesta história, quer seja no livro, quer no filme, é a falta de um "final" para a Grace. 
Mereciamos uma continuação!




Leituras 2014 #12

A Culpa é das Estrelas



Adorei o livro! 

Custou a arrancar, mas passado as primeiras páginas, tornou-se um vício! Só queria saber mais, mais e mais.
A história é linda, apesar de me ter revoltado com aquele final. Especialmente porque acho este final incompleto.
Foi o segundo livro, até hoje, que me fez verter lágrimas. É tocante, emocionante.
A escrita é muito simples, enriquecida com palavras complexas.
Tem imensas frases, expressões, tão bem pensadas e que nos fazem reflectir tanto...

Sem dúvida, adorei!

Leituras de 2014 #11

Ainda Sonho Contigo




Uma coisa que gostei no livro: os capítulos curtos.

Ao início, este livro não me estava a agradar. A história não me cativava, não me prendia. Era aquele ler por ler. Mas, mesmo assim, queria perceber a história, o que se passava.
Mas, mais ou menos a meio, as coisas mudaram.
Comecei a gostar do livro, a me envolver na história. Começou a cativar.
Apesar de ter pensado em desistir, ainda bem que não o fiz. Porque acabei de gostar do livro.

Uma leitura leve, indicada mais para mulheres mais velhas.

domingo, 24 de agosto de 2014

Adeus. Vou ter saudades tuas.

Após 3 anos cá em casa, um dia saiu e nunca mais voltou...
E já lá vão 3 semanas.

Nunca foi um gato de afectos, nunca gostou de apertos. Abanava a cauda quando o chamava, o seu jeito de dizer "estou a ouvir-te, mas não me vou levantar daqui". Miava incansável quando tinha fome, roçava nas nossas pernas, super querido,  o seu lado interceiro. Consolava-se quando eu lhe coçava atrás das orelhas, enchiava-me de pêlo e, quando lhe dava os 5 min, deixava-me cheia de marcas de me arranhar e ferrar.
Era independente, dono de si. Ia e vinha, brincava feito parvo.
Tinha uma cor linda! E mesmo sendo considerado um gato mau, eu adorava-o!
Mas hoje... hoje és uma mera recordação.

Foi uma passagem tão curta...

Gostava tanto que voltasses...

M.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Eu sei que voltei a andar desaparecida, mas com a minha irmã cá, e agora o pai de férias, raramente paro em casa. E no pouco tempo que paro, tenho sempre algo para fazer. E à noite estou tão cansada que só quero enfiar-me na cama e não tenho paciência para escrever.

Contudo, venho hoje informar-vos que tenho um novo habitante cá em casa.
É uma cadela, filha de uma mãe que é um cadela de caça e de pai lavrador. Tem 2 meses e chama-se Daisy.



Dia 10 de Agosto, foi também o baptizado da minha sobrinha.
Sou oficialmente madrinha de uma menina muito linda!! 

Também cheguei a ir ao médico, por causa das minhas dores nas costas. Mandou-me fazer natação, caminhar, caminhar na areia e emagrecer. Ganhar músculo na coluna e diminuir o peso sobre elas. 
Também me mandou fazer análises e ecografias. 

Com isto, comecei a fazer os exercícios que um fisioterapeuta me tinha recomendado para as costas. E mais alguns extras. Tenho andado espalmada... :/
E até dia 19, foi sempre a engordar. Festas, festas e mais festas! Bolos, bolos e mais bolos! (até aprendi a fazer folhados, e croissants). Mas agora as coisas acalmaram. Vamos lá a ver se começo a emagrecer... Visto que tenho feito o que o médico me tem mandado. Tenho caminhado, feito exercícios,... Vamos ver!


Tentarei voltar a ser mais assídua. Quanto mais não for, em Setembro. Porque agora vem o fim-de-semana, terça andarei a passear o dia todo, como já é tradição e quinta vou fazer os exames. Vamos ver.

Até breve!
M.

sábado, 2 de agosto de 2014

Só passei cá para dizer que...

Sinto-me como se tivesse encontrado um príncipe, após uma vida cheia de sapos. Muitos deles cabrões.

M.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

E com apenas um abraço me desmonta




Estava para aqui a ouvir música e, de repente, a frase do título chamou-me a atenção. Fiz replay e a letra fez tanto sentido que tive que partilhar.
Eu sou explosiva, irrequieta, com a raiva falo muito sem pensar, da boca para fora, e ele é o completo oposto de mim. E o melhor, é que esse seu lado acalma o meu, e é incrível! Como se fosse aquele lado que me faltava. Foleiro, eu sei!
E o abraço dele? Oh god... faz-me sentir um conforto e uma segurança incríveis!

Nunca esperei encontrar isto numa música do Anselmo.

(Excertos com alterações do género)

...
E na raiva eu te digo coisas que até magoam
Sim, eu digo tantas coisas feias
...
Mas depois eu me arrependo
Sim, não liga não
O que na raiva eu te digo
Pois é ela a falar por mim
Não liga não
Pois na verdade o que eu sinto é que tu
Tu pra mim és a único que me completa
Ficar sem ti um segundo me inquieta
Tu pra mim és a único que me satisfaz
E com apenas um abraço me desmonta
...
Mas acredita que és o único que me faz sentir assim
Não existe um, um outro que me faz igual a ti
Mas eu finjo que se eu te perder, finjo que eu vou ficar bem
...


P.s. Eu e ele nunca discutimos (e esperemos que assim continue), mas eu já sei o quea cada gasta...


M.

Ele sobrevive. O meu coração é que não.

Ontem, como queria ir para a piscina, pois era a última vez que podia ir com aquelas duas pessoas, e como a minha boleia habitual não me podia levar, resolvi arriscar e meter-me na cidade com o carro. Assim, mesmo lá para o meio da avenida.
E adivinhem, o diabo resolveu meter a mãozinha, e tive um acidente. Não faço ideia onde o raio do carro estava, só sei que quando o vi ele já estava à minha frente. Não consegui travar e o choque aconteceu.
Nada de mais, canto com canto, mas o meu coração desfez-se ali. O meu pai não sabia que que eu ia à cidade, e ele ia-se passar quando soubesse.
Foi para o meu padrinho que liguei, foi ele que foi lá ajudar-me. Eu tremia tanto... eu só queria um buraco!

Depois de tudo resolvido, o empregado do meu padrinho foi quem levou o carro para casa da minha tia, a dona da piscina. É que eu estava tão nervosa que o meu padrinho nem quis que eu levasse o carro. E o rapaz foi impecável! Foi o caminho todo a falar comigo, a tentar acalmar-me. Bastante simpático. Muito mais simpático que o antigo empregado que ele tinha. Este sim, está aprovado padrinho!

Com tudo isto, a ma"inha acabou por não poder estar connosco na piscina.  Acabei eu e ele, lá sozinhos, e ainda bem. Da maneira como eu estava só queria era sossego...
Soube bem estar sozinha com ele. Falarmos... desabafar e distrair-me. Mas quando começou a aproximar a hora de voltar a pegar no carro, de ter que ir embora e enfrentar o meu pai... que voltas que me deu na barriga!
Mas, naquele momento, o abraço dele foi a coisa mais maravilhosa que eu podia ter tido! Aqueles abraços confortáveis, apertados, que nos transmite conforto, segurança, paz. Oh, como eu quero mais abraços daqueles...
E fiquei orgulhosa dele, quando ele resolveu enfrentar a vergonha e ir comigo despedir-se dos meus tios.
Pelos vistos, acharam-se mutuamente simpáticos, e a minha tia diz que ele parece ser muito boa pessoa, para aproveitar que já não há amigos assim. Também perguntou se ele era meu namorado, e quando eu disse que não a resposta pronta dela foi "se não são,  ainda hão-de ser". Sempre a querer arranjar-me um namorado. Tão querida que ela é. Eu é que apanho as secas todas por ser a única da família solteira, mas eles ainda parecem mais preocupados que eu. Sempre uns queridos.
Mas bem, lá tive que pegar no carro e passar no local do acidente, para o levar à estação. Como ele diz, fui uma mulher com tomates. E fui mesmo! Mas tinha que ser. Ninguém iria por mim, e se eu não pegasse no carro, iria ganhar medo.
Correu tudo bem. Foi meia gora de viagem,  até casa, sem nenhum susto. Tivessr sido antes assim...

O pior foi mesmo quando cheguei a casa. Mais uma vez, o meu padrinho esteve presente para me ajudar. E ainda bem, porque o meu pai nunca se acredita em nós. Para ele, eu já ia de força e tudo. Ainda bem que o meu padrinho chegou lá e viu os carros no sitio ainda. E viu o estado do carro do outro.
Mesmo assim, ouvi na cabeça que me fartei! Implicava com tudo, atirava tudo à cara, e nem me deixou falar sobre o papel da participação que ele tinha de assinar. Eu andava de coração nas mãos, com medo que este inferno não fosse acabar.
Mas vá, parece que a noite lhe fez bem e, quando chegou a casa, depois do trabalho, disse para pegar nas coisas para irmos ao seguro tratar das coisas. E já falou calmamente comigo e o normal como nos outros dias.
Que peso que me saiu de cima...

E amanhã a mana já está cá de novo! Bendito mês de Agosto!

E agora o boguinhas tem mais um dói-dói. Desculpa, boguinhas...


M.