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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A chuva




Gosto de ouvir a chuva à noite, enquanto tento adormecer. Gosto de acordar num dia em que vou ficar em casa, e permanecer mais um pouco no quentinho da cama a ouvir a chuva cair. Sabe mesmo bem. Mas detesto a chuva quando tenho que sair, que ir para a aulas, que ir a algum lado!
E depois, aqui, em terras albicastrenses, é capaz de chover torrencialmente, e é horrível! É extremamente complicado não nos molharmos. Aqui, só mesmo com aquelas guarda-chuvas grandes, botas de água (galochas) e gabardines bem compridas. Terra complicada à qual não estou habituada.


Não gostava de viver em Londres só por causa da chuva. 
Também não gosto muito do frio, mas com mais roupa lá se vai suportando. Mas chuva não.

sábado, 28 de setembro de 2013

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


As mostras de que Outono chegou


Este dia cinzento, escuro, que me faz acender a luz a meio da tarde, esta chuva que é a música predominante deste dia, as gostas a caírem, gordas, rápidas, a imagem que preenche toda a paisagem que a minha janela do quarto permite ter, o facto de estar de meia calçadas e de casaco vestido, confesso, sabe bem, mas não é coisa que me agrade.
Detesto ter que sair para rua quando chove, ter que andar com o guarda-chuva atrás, ter que o segurar bem para que não voe nem vire com o vento, de ter que olhar para o chão para não colocar o pé, por engano, dentro de uma poça de água, de sentir os pés molhados e frios, coisa mais desconfortável!
O frio não é coisa que me agrade, especialmente nestas terras albicastrenses, mas vá, ainda se tolera. Uma camisola mais quente, um pólo por cima, uma casaco mais grosso e pesado. Mas a chuva não, a chuva não se tolera. A chuva só sabe bem à noite e de manhã, quando estamos enfiados no quentinho e conforto da nossa cama. Mas ter que sair para rua com este tempo é que não! Eu já vos disse que não gosto de conduzir com a chuva? Atrofia-me a visão.
Eu sei que já é Outono, mas não é Inverno! Podia cair uns pinguitos, começar a ficar mais fresco, mas não era preciso tanto... Isto já me faz lembrar os países tropicais. Tanto está um calor infernal, como chove torrencialmente e há cheias e inundações. Todavia, isto é Portugal, São Pedro. Tenta controlar aí as torneiras, se faz favor.


Agradecida.

Ora vamos lá contar as novidades...


E como já é de conhecimento geral, as aulas já começaram, e as minhas não foram excepção. Começaram somente dia 23, uma semana mais tarde, mas começaram. Então, esta semana foi somente de apresentações, de idas à escola de meia hora e vir embora.

É estranho recomeçar o ano. É estranho porque este ano as aulas são totalmente diferentes, é estranho porque deixei de ser caloira e já não tenho que andar naquela correria. Aliás, até tenho tido bastante tempo livre. É estranho ver outras pessoas a serem praxadas, ver os novos caloiros que, pelo que vejo, não têm nada a ver com aquilo que nós éramos.



Este ano vim para a residência. É estranho estar aqui, ter que partilhar o quarto com uma rapariga que em nada tem a ver comigo, e que tem rotinas completamente diferentes das minhas. Eu sou mais descontraída, caseira e tímida, ela é mais desinibida, adora arranjar-se e usar roupas super curtas e provocantes, adora sair e é doida por rapazes! Para ela, a residência ideal era a de baixo por ser partilhada com os rapazes.

Já tentei sair aqui do quarto e ir para a cozinha/sala ver um filme, estar lá pela net mas, infelizmente, a net lá funciona mal e acaba por me ficar pelo quarto e, sinceramente, começo a ficar cansada destas 4 paredes brancas. O que vale é que aqui a net funciona razoavelmente bem, e tenho alguém que me faz muita companhia.

Já que passo aqui muito tempo, podia aproveitar para ler, mas a vontade não tem sido muito. Então acabo por aproveitar para ver a serie que ando agora a seguir (Switched at Bird), ver filmes e escrever, coisa que deixei de fazer. E nota-se pelo blogue, não é? Pela minha iscasses de posts...



Esta residência pode ser nova, mas tem alguns defeitos. Só tem um mini-frigorífico para quatro, tal como a casa-de-banho também é para as quatro, as cadeiras dos quartos são super desconfortáveis (estar aqui várias horas seguidas sentada é horrível! Nem quero pensar quando chegar a altura dos trabalhos), as janelas são enormes, entra imensa luz mas, como desvantagem, as pessoas conseguem ver tudo cá para dentro. Também tem a vantagem de isto ser muito quente, quando está calor. E ouve-se tudo, duns quartos para os outros. E claro que, dividir um quarto, não é propriamente agradável. Deixámos de ter a nossa privacidade, e temos que adaptar a nossa rotina à pessoa que está connosco. Mas as principais desvantagens que eu encontro é o facto de a residência não ter bidé (esse objecto que a maioria das pessoas odeia e que está a cair em desuso), estar longe de tudo (especialmente do supermercado e rodoviária) e, principalmente, porque não tem elevador! A sorte é que fiquei no primeiro andar, mas mesmo assim... Subir e descer as escadas com a mala pesada não é fácil. Quando cheguei, se não fosse a funcionária a ajudar-me, acho que tão cedo não chegaria cá acima e, provavelmente, ficaria sem o resto da mala (mal cheguei à rodoviária, parti uma pega da mala. Já para não falar que não tem descanso, e que já foi arranjada anteriormente por ter ficado sem rodas e sem a outra pega).

As vantagens é que tem aquecimento no Inverno (e aqui faz muito frio), há sempre gente por perto para o caso de precisarmos de algo e, se tivermos bolsa, o alojamento fica gratuito, já que eles nos dão o valor da mensalidade (que, sendo-se bolseiro, passa para metade) e, neste momento, todos os cêntimos contam.


Esta semana fui-me inscrever ao centro de línguas para ter inglês. Para a semana irei a uma entrevista para saber em que nível estou e começar a aprender desde aí. Sim, porque eu fiquei com a cadeira de inglês por fazer e toda a ajuda é bem vinda. E já que o curso, por ser estudante do IPCB, me fica a metade do preço, vou aproveitar. Não só para fazer a cadeira, mas porque saber inglês é útil, especialmente neste curso em que há imensos livros escritos em inglês e a maioria do trabalho é feito para o estrangeiro.


Este é o segundo fim-de-semana que estou cá (vim para cá na sexta-feira anterior) e espero que no próximo possa ir a casa. Deixei os meus livros de Design todos em casa, e eles estão-me a fazer falta. Mas não é só pelos livros, mas sim por outras coisas que também não consegui trazer e que me estão a fazer falta. 
Ir estudar para uma cidade distante e ter que levar tudo numa só mala não funciona.


Ah, e este ano estou cá com um outro objectivo: aproveitar que aqui sou quase obrigada a caminhar muito e que não tenho as tentações da maravilhosa comida da mamã para ver se começo a emagrecer. Vamos ver se tenho sorte. Espero que sim, e tenho esperança disso!


Como hoje a chuva lembrou-se de nos visitar e já não posso sair para ir a onde queria, vou aproveitar para dormir uma sesta, ler e ver mais episódios da série.

Se não voltar antes, votos de um bom fim-de-semana Outonal!


Feito!

Que acham deste novo aspecto?
Claro que o lado infantil tinha que se manter...

(Será colocada uma sondagem do lado direito. Gostava de saber a vossa opinião.)

Mudanças

Dizem que estou a precisar de mudar aqui o blogue. Estou a pensar tratar disso hoje, já que não se faz mais nada (cai chuva em Castelo Branco...).

Até logo!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

As últimas compras

Como não sou pessoa de gostar de andar às compras, deixei tudo que precisava de comprar para a última da hora.
Ou seja, passei a tarde entre feira, chineses e lojas, a gastar dinheiro (porque nada se compra de graça, claro está!). Coisas que me faziam falta e, confesso, algumas só porque gostei.
Fica aqui as fotos:


casaco

Fones

Camisola

Camisola

2 notebook

Botins

Leggings

calças de ginástica

Mochila para portátil

Mala tiracolo

A imagem fala por si

Cinto largo elástico


sapatilhas


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O brinquedo novo

O meu portátil, coitado, nestes quase 5 anos que fez parte da minha vida sofreu muito. E já estava completamente desactualizado. E já não dava como devia ser. Ter que mexer nele era uma dor de cabeça. Lento como tudo, o ecrã tanto dava como não dava, e o rato já não funcionava. O som era baixo, e já havia portas de USB a funcionarem mal.

Tendo em conta que estudo, e que necessito de um portátil, após muito chatear o meu pai, eis que ele me presenteou com este presente:






Adoro o portátil em si. Só que o rato é demasiado sensível o que, por vezes, enerva. E o facto de não ter nenhum sinal a dizer se o CAPS LOCK está ligado ou não. Também me ando ainda a habituar a este Windows 8 (que, aproposito, acho que foi o maior disparate da Microsoft). E esta coisa de os pc's não trazerem o Office também é uma treta. Especialmente porque eu também não estou a conseguir sacá-lo para instalar. Nem consigo sacar o Nero 7. E não percebo nada do uTorrent!

Ok, vou mesmo precisar de ajuda para estas coisas...

Mas olhe, se forem comprar um pc, e não tiverem dinheiro para um MAC nem gostarem deles (ambos os casos, no meu caso), pelo que percebi, a ASUS é uma marca com óptimos computadores! E todos me disseram que eu estava  comprar uma "boa máquina". Vamos lá a ver é se ela é tão boa como dizem, e se dura o mesmo tempo que o meu velhinho portátil ou mais ainda, de preferência.

Deixar-me ir na maré


Manter este blogue está a ser complicado. 
Ando sem vontade nenhuma de escrever, mesmo quando há novidades para partilhar.
Estou numa fase em que não me apetece falar de nada do que se passa com ninguém. Guardar as coisas para mim. Não que tenha algo a esconder. Não se passa nada de especial e anormal na minha vida para tal. Simplesmente não quero falar das coisas, porque não quero pensar nelas.
Tenho perfeita consciência que se pensar em muitas coisas, me irei magoar, e eu não quero isso. Acho que ninguém gosta de se sentir magoado, certo? E, claro está, que eu também não sou excepção.

Estou numa fase em que quero que as coisas aconteçam sem eu pensar nelas. Sem eu ponderar os pós e os contras.
Muita gente dizia que eu pensava demais, e que isso se estava a tornar um defeito. Pois bem, agora quero que esse defeito acabe. Não quero pensar. Quero que as coisas aconteçam e depois vê-se. Ou não se vê, porque não vou pensar nelas.

A verdade é que esta coisa de ser a única solteira na família, e de sentir que estão a fazer pressão sobre mim, a juntar ao facto de eu me sentir sozinha, e de sentir falta desse carinho, desses afectos, de sentir falta de me sentir amada e desejada, não me estão a fazer bem nenhum.

Sinto que preciso de escrever mais, que há demasiadas coisas aqui guardadas a precisarem de ser "expostas", mas a verdade é que nem sei bem o que escrever, o que dizer.
Não sei bem aquilo que sinto, aquilo que quero... E também não quero descobrir.

Então, simplesmente, deixar-me-ei ir na maré, e opara onde ela me levar eu vou. Já não quero saber.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Leituras de 2013 #9

Comprar AQUI
Apesar de a personagem principal ser a Charlotte, a personagem que mais me cativou foi a sua amiga viva, a Scarlet.

Livro escrito com uma linguagem simples, dirigida especialmente aos jovens, foi um livro que me tocou, não pela sua história, mas pelas frases e citações que vão aparecendo ao início de cada capítulo.
São citações que nos fazem reflectir, pensar. 

Uma história simples e que nos prende, na expectativa de saber o que a Charlotte fará a seguir.

Um livro destinado aos adolescentes, que aconselho vivamente! Mas tem que ser lido com calma e atenção, para reflectir em tudo aquilo.

Se gostam de ler livros que vos tocam interiormente, têm aqui um!

Leituras de 2013 #8

Comprar AQUI
Ao inicio não estava a gostar la muito do livro. Uma historia um bocado parada, sem grande interesse, ate que comece a relatar as coisas do passado.

Jim e Alison sou dois jovens apaixonados que vão vivendo o seu amor, confrontados com muitos obstáculos que, aos poucos, vão conseguindo ultrapassar. E, quando tudo se acalma e tudo vai de vento em poupa, resolvem morar juntos, casar e comprar uma casa. Mas ai o amor esmorece, e separam-se.
Será que se arrependem de tal decisão?

O livro esta escrito em forma de diário. Escrito de ambas as perspectivas.
E um livro de escrita simples, com uma historia simples, nada de uma grande historia de amor. E uma historia de amor que qualquer um de nos pode vir, com personagens perfeitamente normais como nos (sem serem aquele ser esplêndido que todos os escritores tem tendência a criar) e que nos fazem sentir um enorme carinho por eles, por serem tão simples e banais.

Um bom livro para descontrair. Não e um livro esplêndido, mas um livro com uma escrita e historia bastante agradável.

Gostei!